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"A maturidade permite-me olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura." (Lya Luft)
Habituei-me a não esperar nada nem por ninguém.
Vivo os meus dias ao sabor dos ventos, da brisa suave, da calmaria dos dias cinzentos e mornos ou de outros ensolarados.
Sou como o tempo que passa e que eu não quero dar por ele, embora ele teime em deixar marcas que umas vezes são indeléveis, outras cicatrizes que demoram a sarar.
A noite que povoa a minha vida traz-me o luar onde me aninho contemplando as estrelas e escolha uma delas para conversar, sei que guarda os meus segredos, que me ilumina quando teimo em não sair da escuridão.
Quando de manhã os primeiros raios de sol se entrelaçam nos meus dedos e iluminam os meus olhos vivo na luz que me envolve, abro a janela do coração e amo o que vive em mim e esqueço o que foi, o que era e tudo o que ilusoriamente julgava ser meu.
E neste embalo me equilibro, sem pedir, sem julgar, sem duvidar, apenas vivendo sem te esperar.